sábado, 4 de setembro de 2010

Use somebody;

Outra noite sem sentido, extremamente curta e sem gosto algum;
Minto, tem gosto! Gosto amargo de algo que não cessa, amargo de arrependimento.
Arrependimento? Não, esqueço-me que disto não sofro!
Mas sofro de algo pior;
Sofro de sentir frio, não frio de temperatura, frio de indiferença;
Sinto-me indiferente, a cada ato impensado,
impulsos sem nota, sem vida.
Sempre interrogo a mim mesma, após certos atos ...
... mas nunca meu eu, responde a mim com clareza.
Ele me da voltas, é sempre dissimulado;
Ás vezes penso, que alguns atos são como fugas.
De fato, é preciso.
Já que onde estou, não me sinto contente, e o que tenho ...
..na verdade ainda não tenho.
Porém não será a base das fugas aparentemente cabíveis que irei ter.
Não sinto mais o gosto doce de sorrir e sentir alguém de verdade,
todas as pessoas me parecem sem vida.
Eu me pareço sem vida.
Eu gostaria de não ter mais, que usar as pessoas,
as coisas,
o tempo,
a vida.
Já que não sinto, e sem o sentir, não espero nada além de um gosto amargo;
este chega a minha boca todas as vezes que acaba.
E acaba sempre amargo por não ter ao menos tido ínicio.

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