quinta-feira, 30 de junho de 2011

Ligações desligadas.

É tudo separado, se fossem palavras, seriam sílabas; Existe um abismo entre o leito e o firmamento, não existe fixação.
São por momentos de paz de estabilidade que movo todo meu mundo, deixo de materializar os sonhos fáceis e passo e arrastar em trilhos, toda uma vida.
Minha casa é zípada, contém cinco compartimentos, e me faz sentir dores durante a noite.
Minha vida é tão metamórfica quanto a de uma lagarta ... mas ao menos ela está ali parada e sente-se em casa de fato, eu me movo, busco, e não encontro onde pensar "aqui estou no meu lugar", lar é onde se sonha, eu sonho em movimentos sobre trilhos aos fins de semana, e meu despertador é uma gravação onde se diz "estação terminal..."

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Dois... de um que seria pouco

Cria-se uma condição de confusão mental, quando se cresce consciente de que se tem maior probabilidade em confundir. Já seria muito, mas como desgraça pouca é bobagem, tudo pode piorar com a propensão a sofrer por ficar entre duas coisas, duas cores, duas questões, duas pessoas, é um problema multiplicado por dois, dividido, e caso o acaso não colabore, subtraído.
Acaso eu não saiba conduzir minha bipolaridade de escolhas, escolha me conduzir.

sábado, 4 de junho de 2011

Uma caixa vazia, pérolas falsas, uma flor de plástico, livros e papéis que logo, irão ser inúteis;
tudo estará guardado, mas não em palavras escritas.
Uma forma de amenizar a mente, um escape; o telefone já não toca mais.
O mundo mudou de dentro pra fora, ou de fora pra dentro passou a ser diferente?
Talvez ele não tenha mudado pelo fato de nunca ter sido, o que pareceu ser.
Mas até ai, a dimensão era real, e talvez, ela faça falta.
Me faz falta fazer somas, lamento subtrair e algumas divisões também me incomodam ... algumas divisões deixam sobras.
Alguma sobra pode ser você, ou restar em você.