terça-feira, 22 de junho de 2010

Hoje finjo mais que ontem ...

...e amanhã talvez eu mostre realmente tudo aquilo que nunca mostrei.
Já me perguntei tantas vezes o que ser, como ser e quando ser, que hoje sigo errando declaradamente sem limites.
Chego ao ponto de criar uma vida paralela, onde eu monto meus personagens e os ponho em ação, e eu os uso o tempo todo.
Decido quando devem me amar e quando devem me esquecer...porém nem sempre me esquecem de fato, e é quando percebo que eles possuem vida, e um coração que pulsa e talvez sangre devido a minha falta de consideração.
Não faço por mal.
Apenas não percebo, ou se percebo perco o controle por sempre me ver dentro de um jogo, onde eu decido as regras, e eu decido a hora de acabar.
Eu finjo...
Finjo que sinto, finjo que gosto, finjo interesse, finjo discordar, finjo ser interessante...
Eu não sou.
Sou vazia e sem graça, me faço visível para que apareça sempre apenas o que eu desejo exibir em mim.
Chovem declarações, perdi as contas dos "eu te amo" que eu ja recebi somente esse mês, porém, me amam mesmo ?
Como pode me amar se ao menos vêem o que existe de pior em mim ?
Creio que amar não seja um conto onde tudo acaba bem no dia em que finalmente vc diz "e foram felizes para sempre". Já pensou no depois disso? A Branca de Neve descobre que seu principe ronca, deixa as meias sujas jogadas pela casa, tem gases e é super mau humorado pelas manhãs;
Sempre existe o depois...
e se mesmo assim a Branca de Neve o "suportar", ai sim ela poderá dizer um verdadeiro "eu te amo"!
Amar é isso, SUPORTAR e aceitar conviver com defeitos de uma pessoas tentando encontrar a melhor forma possível de ama-lá ainda assim.
E se eu sou amável de fato, ninguém sabe.
Então porque dizer pra mim "eu te amo?"
Hoje em dia, isso está banalizado, e todos dizem eu te amo até mesmo pro mendigo que dorme na esquina. Eu mesma, digo que amo muitas pessoas...
...mas só cultivo tal sentimento por uma pessoa talvez, talvez, porque ainda nem ao menos pude definir o que sinto.
E não sei se devo procurar definir, já que é tudo tão perfeito e maravilhoso quando é platônico.
Amor platônico vc decide como é, decide como a pessoa beija, como te olha, como te toca e o que sente por você...assim você decide o "final feliz".
O único mal (ou não) é que tudo não passa de meros devaneios, e nada sai da sua pobre imaginação.
Mas isso é fingir...
Eu realmente finjo o tempo todo.
Mas isso já me cansa, essa medíocre popularidade que me cerca, com pessoas que nem ao menos me conhecessem e já declaram absurdos sentimentos por mim, tudo isso me cansa. Porque, mesmo com tantas pessoas, eu ainda não sinto a única presença que me faria diferença. E isso me torna vazia.
Não quero ser completa, sei que isso é muito complexo e ninguém nunca esta satisfeito com o que tem por conta de sempre querer algo mais, mas sei que eu poderia ser mais viva, menos vazia, e mais eu mesma.
Me faço fácil e isso me torna difícil a olhos alheios, pelo fato de todos saberem que tudo aquilo que vem fácil, vai fácil.
Mas isso desvaloriza qualquer coisa não é?!
Sendo assim, me desvalorizo o tempo todo.
Eu não queria.
Acho que chega a hora de eu sair da minha casca, e parar de sangrar aqui dentro sozinha, fingindo ser repleta e completa.
Vou em busca daquilo que eu quero, mesmo que isso destrua meu mundinho imaginário, onde tudo é perfeito, até a hora em que eu decido abrir meus olhos.
"The open arms, the opens eyes..."
(s)

domingo, 13 de junho de 2010

Why?

Passo a não compreender, ou finjo não notar.
Desisto de todos os sonhos que tive que incluam você,
e ao mesmo tempo acordo com a sua imagem.
Odeio o modo que ela sorri lentamente dizendo
"e fui eu a fazer você perder".
Entrego minhas cartas, e não direi mais nada.
Hoje sei, que você me veio em forma de penitência..
eu com você eu pago minhas dívidas pendentes ...
sinceramente eu não sei o que levo de cada coração que parti.
Mas sei exatamente o que você levou de mim...

*subconsciente ativo*

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Sempre breve demais....

Já me incomoda a maneira fria de calcular meus passos, e meu olhar de desprezo notável ao ser abordada.
Sei que não o faço vir, nem ao menos permito que suma.
Exatamente porque não sei se o quero, ou se o estimo distante.
Mas ser sempre breve é algo que me incomoda, confesso.
Mesmo com a melhor desculpa do mundo, todos sabem que pra algo que se gosta, nós sempre arranjamos tempo, nem que seja o menor tempo que temos.
Portanto já não entendo.
Mas, eu já cheguei até aqui contragosto, parar seria desistir, e essa nunca foi uma das palavras que mais me agradam, muito menos pelo contexto.
Desistir não.
Perder é mais humano, e mesmo isso não me cabe agora;
Então eu fico com a minha escolha, de deixar o tempo ajudar, não resolver, porque quem resolve sou eu.
Já fiz minhas renúncias em nome das minhas escolhas...
...ninguém é capaz de alcançar o que quer sem abrir mão de algo que já tenha.

sábado, 5 de junho de 2010

Compatibiladade recíproca.

Infantil, hipócrita e cretino...
mas eu odeio perder.
Sendo assim reconheço a metros alguem igual a mim,
as características involuntárias de uma pessoa assim
são tão nítidas ao ponto de serem óbvias demais.
Eu deixei alguem assim cruzar meu caminho.
E eu admito...empate temporariamente notável.
Porém, é quando você permite que as coisas sejam fáceis demais,
que você as torna dificeis.
É fácil pegar o erro, quando a pessoa acha que ganhou um jogo.
Porque ela comemora antes mesmo de averiguar se está mesmo ganho,
e é nesse momento que você aproveita para olhar as cartas que ela guarda.
Por mais sombrio que seja o esconderijo,
nada é impossível com devida detreza.
Eu enxergo sempre além do que há frente aos meus olhos.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

O que fala você?

Linguísticamente falando, moro em um País que trágicamente se não fosse cômico dizer, falamos absurdamente errado!!!!
Temos dois dialetos básicos: escrita e fala.(tirando os dialetos regionais)
Afinal você não fala como escreve não é? É temos uns retardados que "escrevem como falam" ai já agrava o problema em questão!
Mas, o ponto é outro, já parou pra notar que falamos muito Grego? Sim, Grego!
Nomes, remédios, muitas coisas envolvidas a medicina, a filosofia, as Artes, a matemática, aos jogos olímpicos...tudo Grego! Se não acredita, vá pesquisar sobre trigonometria, teorema de pitágoras, genéricos..e até mesmo seu "Ginecologista" ...a palavra vem do Grego também!
Mas pra "fude"(foder tambem vem de tempos primórdios, pesquise a palavra e verás) de vez com o nosso cerébro e nossa lígua, misturamos o Latim e o Tupi junto ao Grego pra até então sair o chamado Português! Deve ser esse o motivo de ser uma das linguas mais complexas.
Bom, eu falei da parte teórica...na prática piora !
Porque não contente em falar Grego+Latim+Tupi , o cidadão mistura o Inglês, mas do seu jeitinho "brasileiro" de ser.


Cheese Burguer = Hamburguer com queijo
Chesse se lê "chess.. ou "x"
automaticamente algum idiota inventou o "X burguer"
mas "X" em inglês não se lê xiiiiis.... lembram do "X-Men" ?
¬¬
e ainda tem sempre um idiota pior que o que inventou esse dialeto ridiculo, pra pedir um "X burguer" (cheeeseeeee) SEM QUEIJO!
:X
#infortunio.
Ou o CatchUP ... gente, UP em inglês , Ãp* .
QUÉTICHUPI é outraa coisa, com um belo duplo sentido não?


Essas duas são as clássicas mais clássicas que eu aprendi rindo muito! Mas acreditem: não para por ai, vemos no nosso cotidiano milhares de palavras não existentes correndo soltas das bocas alheias, e até das nossas!!!
Afinal, tudo que não presta, PEGA!!!!!!



;)