segunda-feira, 2 de abril de 2012

relationship of love and hate


Entre cervejas torresmos e balas de gelatina ácidas, há uma cena num filme bom na TV. Nela está notável que duas pessoas se amavam muito, mas por umas indiferenças diferentes da vida, resolveram se separar e como sempre, uma vai sair machucada e descontente com a dor vai criar algo que supere o amor, o ódio. É exatamente o mesmo sentimento se analisado de perto, as pessoas se prendem umas as outras, pensam incontrolavelmente umas nas outras e desejam de alguma forma estar perto, nem que seja pra dar o último tapa. Quando há amor, há :"se não for comigo, que não seja com mais ninguém", e quando há ódio, " se não for por mim, não será por mais ninguém".
-Se eu não te amo, ninguém vai amar.
-Ninguém pode acabar com a sua vida, além de mim.
Pra pessoas de pouca expêriencia tanto em um cultivo de sentimentos, como no outro (eu) acaba por tanto fazer. Sentir um ou outro é demais pra mim. Não consigo me imaginar imaginando tanto uma pessoa só, ao ponto de desejar ser a única pra por o ponto final que o seja, ou sou egocêntrica demais pra imaginar que seja impossível ser uma pessoa única a finalizar o que quer que seja?
Acontece que quando unem-se esse dois sentimentos, que devem ser os mais fortes, parece que se cria algo indestrutível. Quando vemos dois "inimigos" se unir para algo, geralmente não é pra pouca coisa, e praticamente nunca se dão mal no que diga "juntos". Seriam então os inimigos, grandes amantes por sigilo absoluto?
De fato eu gosto desse tipo de sentimento duplo. Mas, prefiro os platônicos, onde eu crio, amo, odeio e finalizo ao me modo, no fim tomo meu Whisky sozinha e percebo que minhas discussões são sempre vencidas de mim para mim mesma.

Um comentário:

Anônimo disse...

http://www.youtube.com/watch?v=2iRf2Nqr_xg&feature=fvst