sábado, 18 de dezembro de 2010

A intolerância em Xeque;

A falsa moral da democracia;



Quão bom seria, se fossemos da mesma cor, do mesmo sexo, do mesmo habitat, dotados dos mesmos dons e portanto, donos da mesma opinião? Na verdade, não seria nada bom.
Mas seria se tivessemos de fato, os mesmos direitos; teoricamente esses existem, vigoram em papéis e promessas, mas basta manter-se atento aos noticiários para que se possa ver o quanto falham. O nosso país vive numa constante dívida social para com os negros, aumentam cotas em empresas e faculdades como se isso bastatesse para torna-los "iguais" sendo que a própria cultura os tornam diferentes. A mulher após anos de lutas, conseguiu o direito de cidadã e exercer tarefas que antes somente homens eram julgados qualificados, porém este ano, quando uma mulher se propôs a assumir a Presidência da República do Brasil, ficou visível o preconceito e eram explícitos os argumentos negativos do tipo "mas é uma mulher". Os gays todos os anos reunem-se na avenida Paulista em SP, na chama Parada do Ogulho GLBT em busca de direitos e respeito, e exatamente na mesma avenida, vimos no mês anterior e no atual, grupos de pessoas homofóbicas praticando a violência contra supostos homossexuais, violando seus direitos de escolha; descontentes com a intolerância entre si, desprezam qualquer tipo de forma de vida, nossas florestas vem sendo devastadas sem ou com consciência, animais mortos por satisfação do ego, que deseja aquilo que a natureza necessita para manter vivo o mundo que pertence a todos, ou que pelo menos deveria pertencer. Mas, o mundo pertence a quem pode pagar por ele,quem não pode é conduzido em transportes precários, zelado por uma saúde precária e mantido preso em sua liberdade de sobreviver ao invés de viver. Esperamos sem prazo, o dia em que os fins 'não' justifiquem os meios e que o ser humano perceba o quão bom é sermos diferentes uns dos outros, pelo simples fato de ser a diferença que constrói o vasto mundo em que vivemos , isso vai acontecer, quando aprendermos a respeitar mesmo aquilo que não conseguimos compreender. Não é necessário alcançar a igualdade, mas sim, encontrar-se na diferença.




Redação, Unifesp 2011

7 comentários:

Tabata Linnhoff disse...

Para mim você passou!

Terumy Reybaud disse...

espero *-*

Unknown disse...

É Power isso!.., não te conheço muito bem mas seu jeito de escrever me chamou a atenção...no fim é o q importa.;)

Terumy Reybaud disse...

muito obrigada :)

Anônimo disse...

achei que você se perdeu um pouco nos comentários e, fugiu um pouco do tema proposto ao abordar a questão das plantas, enfim, achei superficial!

Anônimo disse...

issaê

Unknown disse...

caramba, me emocionei....