quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Prepotência


Essa palavra deveria vir ligada a genética. Alguns genes específicos parecem ter isso como característica dominante. Algumas pessoas são prepotentes por suas cores de pele, cabelos, olhos; muito mais complicado do que entender os funkeiros que não usam fones de ouvidos em locais públicos, é entender prepotência por características genéticas.
Eu nasci ruiva. (Bom diz a senhora Reybaud que eu nasci de cabelos negros, e com 7 dias eles ficaram "assim") - salvem as piadas que fui adotada, eu nunca fui prepotente por isso, e levei no mínimo 8 anos pra reparar que cor eu tinha, e que cor tinham os outros, achava que as pessoas eram pessoas e só. Ai fui conhecer um local chamado "Escola", onde eu deveria aprender o ABC mas o que aprendi primeiro, é que minha cor era diferente e todos tinham cores diferentes.
Desde então segui um dilema que devia ser tese defendida em mestrado de antropologia social,  já que é tão complexo um leigo entender o motivo de alguém ser prepotente e se achar melhor ou pior que o próximo por suas características genéticas.
Acho que isso explicaria o fato de eu ter pintado o cabelo de todas as cores possíveis durante 10 anos seguidos pra não sofrer piadas do tipo "água de salsicha", também deve explicar o fato de negras alisando os cabelos crespos, morenas querendo o brilho dourado dos loiros e loiras fugindo do bullying com lenda urbana nos banheiros escolares, por uma possível falta de QI.
Falta que QI em loiros já foi desmistificada, agora só falta alguém explicar esse ciclo de prepotência e senso de superioridade, que ninguém deveria ter, afinal o coração batendo no peito é igual e o fim de todas essas "cores", também.

Nenhum comentário: