sábado, 19 de fevereiro de 2011

00:33

Os olhos já pesam, e tentam fechar
mas a mente trabalha;
O corpo esta se sustentando de calafrios febris
pede o repouso da mente que não quer sonhar, não agora.
A garganta arranha
e até mesmo o ar é intolerante;
Encerrou-se mais um dia.
Agora, a mente deveria estar repleta com sonhos ansiosos
por um próximo dia programado e portanto maravilhoso.
Mas não existe ânimo algum, não para o que foi programado.
Muitas vezes planejamos por meses uma coisa
e esgotamos a ansiedade antes mesmo de que essa coisa se faça real;
Ou seriam os planos?
Bom mesmo é a surpresa.
Bom mesmo era a loucura de não calcular tanto, agir mais e ...
... ou não;
Atos impensados resultam em ótimos momentos passageiros
mas somente o que se calcula é duradouro.
E o que se calcula é pesado
esgota a alma além do corpo;
Mas a vida não teria tanta graça se nós não pudessemos dizer "eu dei o melhor de mim".
Assim como a vida não tem graça se não podemos dizer "vamos agora!"
Bom mesmo é equilibrar o impulso com a razão calculada
e saber a hora certa de agir mais e a hora certa de pensar melhor.

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